MIGRANTES E DIREITO A CIDADANIA
Cécile Kyenge Kishatu é
originária da República Democrática do Congo e vive na Itália
há 30 anos. É oftalmologista e política. A primeira mulher negra na história da
Itália a
assumir o papel de ministra da
Integração. Ela é símbolo da diversidade, da riqueza cultural e política para a
sua nova nação.
O Plano de São Daniel
Comboni, em 1864, visava a formação
da mulher como protagonista do seu povo. Comboni dizia: “Às jovens negras se dê uma formação para que sejam
catequistas, professoras ... ” (cf. Plano 1864, nº 2774) . Ele intuiu que a mulher africana deve ser sujeito e não
objeto.
O sonho de Comboni e da
família comboniana se torna realidade cada vez que uma pessoa assume em
primeira pessoa o seu papel de agente de
transformação na sociedade. Comboni disse: “Eu
morro, mas a minha obra não morrerá”.
Cécile é um exemplo de que a
obra e o ideal de Comboni estão bem vivos.
Como protagonista no mundo político ela luta
pela dignidade e cidadania de todos os migrantes, sobretudo aqueles que não têm
vez nem voz, para que possam entrar no mercado de trabalho e serem reconhecidos
como cidadãos.
Com Miriam, a irmã de Moisés, queremos cantar a grandeza de Deus (cf. Ex 15,20-21), mas não cantamos quando temos medo, quando estamos desesperadas ou adormecidas. Nós cantamos quando esperamos tempos melhores, quando celebramos um evento. “Cantai ao Senhor, porque Ele triunfou”. Com o coração dançando de alegria, cantemos ao Deus da vida que caminha com o seu povo, de Cécile que luta para que os migrantes possam ter vida, vida digna e direito de cidadania.
Por Ir.
Nilma do Carmo de Jesus
Missionária Comboniana
Nenhum comentário:
Postar um comentário