Em 30 de
março de 2007, um grupo de 28 religiosas provenientes de todas as regiões do
nosso imenso Brasil, plantava a primeira semente de luta e compromisso no
enfrentamento ao tráfico de pessoas: nascia a Rede um Grito pela Vida.
Hoje em dia
a Rede conta com cerca de 300 pessoas, entre religios@s e leigos comprometidos
em 26 núcleos espalhados em todo o território nacional.
“Celebrar
10 anos de compromisso no enfrentamento ao tráfico de pessoas, como Rede é um
tempo de graça, reconhecimento, memória e reafirmação do compromisso com
dignidade e vida das pessoas exploradas e traficadas em nosso país” – declarou
em entrevista a Rede Aparecida, ir Eurides Alves de Oliveira, coordenadora
nacional da Rede.
O trabalho
de informação,
sensibilização, sobretudo junto às juventudes e as populações mais vulneráveis é desde a fundação da Rede um Grito pela Vida a principal estratégia de
ação. Dar visibilidade a um
crime que silenciosamente continua ceifando muitas vítimas, nas suas diversas
modalidades (exploração sexual – adoção ilegal – servidão domestica –tráfico de órgãos- atividades ilícitas), é tarefa e
preocupação de cada integrante da rede, espalhada do Norte ao Sul deste País. 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo estão sujeitas a alguma forma de
escravidão moderna, e além do mais estima-se que 700 mil mulheres brasileiras passam
todos os anos pelas fronteiras internacionais do tráfico humano.
Preocupa-nos
a facilidade com que hoje em dia acontece o aliciamento por meio das redes
sociais, o que podemos tocar com mão cada vez que como núcleo de Porto Velho
(RO) organizamos dias de formação nas escolas de ensino fundamental e médio e
abrimos o diálogo com os alunos sobre este assunto. Por isso, não podemos
parar!
De fato,
fazer memória, hoje, dos 10 anos da Rede um Grito pela Vida, é também: “tempo de
avaliar e projetar a continuidade da luta com maior determinação e empenho”,
afirma ir Eurides Alves de Oliveira. Mãos à obra, então! Junt@s contra o
tráfico de pessoas!
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