segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PRIMEIRA SEMANA DO XX CAPÍTULO GERAL DAS IRMÃS MISSIONÁRIAS COMBONIANAS

No início desta primeira semana de trabalhos capitulares, iniciamos com o primeiro passo a ser realizado com o desejo de viver este evento à luz do tema capitular: “Ousar a mística do encontro para a missão comboniana hoje”.
Começamos os trabalhos capitulares com uma reflexão como viver estes dias a serviço de toda a congregação, além da nossa circunscrição de origem, além do nosso serviço específico, colocando-nos à escuta do caminho que vivemos no interior da Igreja, do mundo e da criação.
Fazemos parte de um corpo congregacional que interage continuamente com tantos povos, com o mundo, no interior do movimento de uma Igreja que nos convida à sair, à ousar, à mover-nos.
Ser parte de um corpo congregacional nos levou a desejar uma escuta generativa das diversas relações dos GIP’s, da Direção Geral, do Economato Geral e da Comissão pré capitular. Nestes dias intensos de escuta, procuramos ler com o pensamento, com o coração e com a vontade o caminho percorrido nestes anos. Uma escuta, onde estamos presentes conosco mesmas, deixando-nos interrogar pela nossa história congregacional destes seis anos, deixando-nos tocar no profundo dos acontecimentos que nos acompanharam.
A apresentação da comissão pré capitular nos iluminou sobre o que nos une e que foi expresso de modo forte nas nossas experiencias de encontro. Experiencias que falam, antes de tudo, de nós, do nosso desejo de sair, de encontrar o  outro/outra na sua diversidade.
As experiencias de encontro são um tesouro que nos pertence e que sublinha a importancia de evangelizar como comunidade, que confirma o chamado a ser pontes entre os p
ovos, que sublinha a acolhida e o sofrimento fecundo manifestado na vida dos pobres, que nos convida a ser, superando a lógica do querer fazer ou do querer dar.
A relação da Direção Geral ampliou a nossa visão, apresentando-nos o caminho do sessênio vivido, prestando atenção em colocar em ato aqueles processos que nos permitiram de aprofundar a nossa ministerialidade, à luz da nossa história carismática e o nosso viver juntas.
Na relação da Direção Geral, fomos convidadas à alargar o olhar porque o horizonte se move, se alarga e que vem expresso com a imagem do Cristo na Cruz com os braços abertos, que atira a si toda a humanidade.
Este olhar verso o horizonte se torna encontro que se faz paradigma para a vida consagrada missionária (cfr. EG n. 87) e se alarga aos desafios que nos tocam profundamente: o chamado à uma vida sempre mais contemplativa que interpela a coragem e a capacidade de nos encontrar com Deus e conosco mesmas para tecer relações maduras, também na comunidade, reinventando o nosso modo de estar juntas para a missão, através de uma ministerialidade sempre mais partilhada, para que possamos sustentar umas as outras, possamos sustentar a missão e nos abrir aos desafios de uma sustentabilidade economica para a vida e o crescimento do nosso futuro através de atitudes e ações sempre mais transparentes e partilhadas.
Comissão Comunicação

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