domingo, 10 de julho de 2011

INSTENSIFICANDO A PRESENÇA MISSIONÁRIA

por ir. Rita Saccol

Missão é um projeto de libertação em curso. A missão lembra o caminho percorrido por Jesus. ELE convoca cada batizado para a construção de “uma Igreja autenticamente Missionária e Pascal” (Medellín V/15). É neste sentido que, após 11 anos de presença missionária das Irmãs Combonianas na Baixa do Tubo, periferia de Salvador (BA), chegou a hora de intensificar a presença concreta de Igreja “POVO DE DEUS” com mais um sinal.

As Irmãs desenvolvem sua atividade missionária através da Creche Pe. Ezequiel Ramin, Pastoral da Criança, grupos de oração, catequese e evangelização nas casas.

Chegou a hora de intensificar nossa presença. É urgente assumirmos nossa vocação missionária e sermos mais audazes discípulos/as missionários/as de Jesus Cristo.

No domingo de Ramos, 17 de abril, foi erguida uma grande Cruz, na Baixa do Tubo, como sinal de fé, no local da futura Capela em honra a São Daniel Comboni. Todas as comunidades da Paróquia Sagrada Família estiveram presentes, para celebrar a fé que nos une. Aos pés da Cruz foi colocada uma placa com a escrita: “AS OBRAS DE DEUS NASCEM AOS PÉS DA CRUZ” (São Daniel Comboni)

Quem é Daniel Comboni? Um Bispo apaixonado pelo povo africano e pelo Reino. Um grande missionário da África Central. Ele dizia: “Só tenho uma vida para oferecer pela salvação dos africanos: gostaria de ter mil e as ofereceria todas para esse fim”.
Nasceu na Itália no dia 15 de março de 1831. Deu vida ao projeto “Salvar a África com a África”, ou seja: os Africanos protagonistas de sua própria história. Fundou a Congregação dos Padres e das Missionárias Combonianas.
Enfraquecido pelas febres e pelas cruzes, morreu em Cartum (Sudão) em 10 de outubro de 1881 com apenas 50 anos de idade. Ao morrer disse: “Eu morro, mas minha obra não morrerá”.

Seu ideal é alimentado e vivido por mulheres e homens consagrados que continuam, nos quatro continentes, na realidade de hoje o que ele iniciou.
Ao sairmos do nosso lugar, mudamos o olhar do mundo e a perspectiva da vida.
Caminhar é a forma radical de partilha, e desta caminhada, todos voltamos transfigurados e com o olhar do Senhor ressuscitado.

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