quarta-feira, 31 de julho de 2013

MISSÃO É VIDA



MIGRANTES E DIREITO A CIDADANIA


 Cécile Kyenge Kishatu é originária da República Democrática do Congo e vive na Itália há 30 anos. É oftalmologista e política. A primeira mulher negra na história da Itália a assumir o papel de ministra da Integração. Ela é símbolo da diversidade, da riqueza cultural e política para a sua nova nação.
O Plano de São Daniel Comboni, em 1864, visava a formação da mulher como protagonista do seu povo. Comboni dizia: “Às jovens negras se dê uma formação para que sejam catequistas, professoras ... (cf. Plano 1864, nº 2774) . Ele intuiu que a mulher africana deve ser sujeito e não objeto.
O sonho de Comboni e da família comboniana se torna realidade cada vez que uma pessoa assume em primeira pessoa o seu papel de agente de transformação na sociedade. Comboni disse: “Eu morro, mas a minha obra não morrerá”.
Cécile é um exemplo de que a obra e o ideal de Comboni estão bem vivos. Como protagonista no mundo político ela luta pela dignidade e cidadania de todos os migrantes, sobretudo aqueles que não têm vez nem voz, para que possam entrar no mercado de trabalho e serem reconhecidos como cidadãos.

Com Miriam, a irmã de Moisés, queremos cantar a grandeza de Deus (cf. Ex 15,20-21), mas não cantamos quando temos medo, quando estamos desesperadas ou adormecidas. Nós cantamos quando esperamos tempos melhores, quando celebramos um evento. “Cantai ao Senhor, porque Ele triunfou”. Com o coração dançando de alegria, cantemos ao Deus da vida que caminha com o seu povo, de Cécile que luta para que os migrantes possam ter vida, vida digna e direito de cidadania.


Por Ir. Nilma do Carmo de Jesus
Missionária Comboniana


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