domingo, 10 de julho de 2016

POR TRÁS DOS BOTÕES VERMELHOS

Ir. Giusy Lupo
Continuando a minha caminhada dentro das histórias das Irmãs Missionarias Combonianas que trabalham no Brasil me encontro com a ir. Margarida, italiana, desde 1969 atuou em Vitória. A irmã conta que trabalhou na pastoral carcerária, em Maruipe 20 anos. Na casa Braille, na Rua Bento Ferreira, com os cegos com os quais partilhava a Palavra de Deus e criando um pequeno circulo bíblico, a pastoral dos meninos trabalhadores na Praça do EPA: um dia por semana ia para dar formação e fazer orações dinâmicas com os meninos e depois partilhavam um lanche simples. E enfim, a pastoral que desenvolveu até pouco tempo: visita as famílias e aos doentes levando a Eucaristia. Tudo isso sempre em colaboração com o grupo da Legião de Maria. 
Que bonito ver o carinho e a relação que a irmã tem com cada um e uma deles....cresceram juntos nas relações entre eles e com Maria. Em todo o trabalho, Maria estava presente e continua acompanhando os seus filhos do grupo.
Mas, como nasceu esta devoção para Maria na vida da irmã Margarida? 
Tudo começou desde pequena. Quando a sua mãe ensinou-lhe a rezar. Este carinho por Nossa Senhora aumentou até que na juventude quis dedicar o seu tempo livre como voluntária no sanatório com a congregação de “Maria menina” em Garbagnate perto de Milão. Ai no sanatório tinham mais de 2000 pacientes e a maioria doente de tuberculose. 
Deus já tempo atrás tinha pensado pedir á jovem  Margarida de colocar a disposição a sua vida para a construção do Reino. E assim combinou um encontro fundamental. 
Entre os pacientes tinha uma irmã Comboniana, Gianna Augusta, com hábito preto de botões vermelhos, o clássico hábito que usavam as Combonianas. Margarida curiosa queria conhecer a história que estava por trás daqueles botões , começou a fazer perguntas para a irmã.  A irmã toda contente de ter a possibilidade de fazer animação missionária e vocacional começou a contar de Comboni e da Congregação “Pie Madri della Nigrizia”. 
A Margarida se encantou com o carisma, sentiu que Deus a chamava a se tornar irmã Missionária Comboniana.

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